Sindicato debate violência
Publicado em: 13.03.2017
O presidente do Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da Mata, Gilson Salomão, participou nesta terça-feira,13, de uma reunião com o Comandante da Polícia Militar, Coronel Alexandre Nocelli, e com representantes das policiais civil e guarda municipal, além do Secretário de Segurança e Cidadania (Sesuc),José Armando Pinheiro da Silveira, para dar continuidade à discussão em torno da busca de maior segurança para os profissionais da área da saúde. “Ano a ano esse número só cresce”, afirma Gilson Salomão.
Existem várias razões que levaram a esse crescimento, o tráfico de drogas e a violência banal se destacam. Há casos também, avalia, relacionados com a insatisfação do usuário diante da frustração de chegar na unidade de saúde e não encontrar o medicamento, a vacina e até uma vaga para transferência nos casos mais graves.
A reunião, realizada na sede da 4ª Região Integrada de Segurança Pública, contou ainda com a presença de representantes do 27º BPM, da delegada Ema Maria Pereira dos Santos, da Comandante da Guarda Municipal, Emilce de Castro e da diretora do Sindicato, Adriane Brasileiro Mazocoli Silva.
Os representantes da Polícia Militar vão trabalhar na proposta para se criar uma rede protegida e ao mesmo tempo a guarda municipal deverá fazer rondas mais periódicas nas proximidades das unidades. ,
O presidente do Sindicato dos Médicos, Gilson Salomão entregou às polícias um
relatório informando sobre onde os casos recentes aconteceram como forma de colaborar com a elaboração do mapa.
“São casos de ameaças, ofensas e agressões. A maioria é de ameaças,mas há casos de agressões físicas, sendo dois em dezembro passado”, apontou Gilson.
“Foram repassadas aos representantes dos órgãos de defesa as apreensões dos profissionais. O encontro foi muito proveitoso, e agora vamos aguardar o prosseguimento das ações”, afirmou o sindicalista, acrescentando que, atualmente, a cidade conta com cerca de 90 unidades públicas de saúde, nas quais estão em serviço aproximadamente 150 médicos.