Sindicato destaca implementação efetiva da carreira no Estado
Publicado em: 06.11.2017
Depois de cinco anos da aprovação da Lei 20.364 de agosto de 2012, que criou as carreiras de médico na área de gestão e atenção à saúde, no âmbito da Secretaria de Estado de Saúde, os profissionais conseguiram,enfim, o enquadramento no último mês de agosto.
“Esta foi uma das batalhas mais longas”, destaca o presidente do Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da Mata,Gilson Salomão. Ele lembra que, em 2012, o deputado Antônio Jorge (PPS) ocupava a Secretaria de Estado da Saúde, no governo de Antonio Anastasia e iniciou o debate em torno da questão. “Foi um esforço e uma iniciativa pessoal diante da defasagem dos salários dos médicos de carreira “, destaca.
De acordo com Gilson Salomão, mesmo depois da aprovação do projeto, foi preciso muita negociação por parte do Deputado para que a Secretaria de Planejamento e gestão concordasse em implementar a lei.
De acordo com o deputado Antônio Jorge a iniciativa foi conseqüência de uma decisão anterior do Governo do estado que unificou, em uma única, todas as carreiras de nível superior.”Isso em relação aos médicos trouxe um prejuízo enorme dada a subtração das especificidades e características da carreira”, destaca.Ele que também é médico e concursado no Estado destaca os prejuízos tanto do ponto de vista corporativo quanto reivindicatório e destaca que estavam todos insatisfeitos pois “não éramos nem chamado de médicos, apesar de termos feito concurso para médico”, ressalta.
Na época, o então Governador Antonio Anastasia acabou sancionando a lei mas os anos se passaram e só agora foi implementada, inclusive com aprovação de progressão na carreira a cada cinco anos. “As negociações desta vez também não foram fáceis”, afirma Antônio Jorge que, além de denunciar na Assembleia a demora do Governo do estado em reconhecer a conquista,automaticamente, teve que intensificar a interlocução com a Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag). “Fico muito feliz em ver o êxito da nossa ação. Não por viés corporativo, mas na tentativa de reparar, em parte a situação precária de modo geral nas carreiras públicas”, afirma.
O presidente do Sindicato dos Médicos Gilson Salomão ressalta que a conquista foi muito importante e o desafio agora é lutar pela isonomia com os médicos da Fhemig que hoje têm um plano de carreira e remuneração muito superior ao da Secretaria de Estado de Saúde